Na portaria deram-me uma ficha de inscrição a preencher, uma chave de cacifo número 32 e disseram-me que subisse as escadas. Fui dar à Sala de Leitura, onde um empregado, que lia um jornal, me indicou o caminho. Por onde passasse, as minhas sapatilhas faziam chiar a madeira. Atravessámos, assim, o meu ruído e eu, um corredor com estantes à esquerda e, à entrada da sala imediatamente a seguir, dirigímo-nos a uma funcionária que encontrámos sentada frente a um portátil ligado a um aparelho que supus ser uma impressora.
- Tem atestado de residência?
- Não trouxe comigo. Serve, o b.i.?
- Tem carta de condução?
- Sim.
- Importa-se de ma mostrar? Nós aqui na biblioteca não confiamos no que as pessoas nos dizem; precisamos de provas.
Fez-me mais uma série de perguntas, parecendo querer corroborar ou desmentir o que eu redigira na ficha de inscrição. Depois, inseriu um cartão de plástico na tal maquineta e mandou-me olhar para uma webcam; ia tirar-me uma fotografia.
- Tem atestado de residência?
- Não trouxe comigo. Serve, o b.i.?
- Tem carta de condução?
- Sim.
- Importa-se de ma mostrar? Nós aqui na biblioteca não confiamos no que as pessoas nos dizem; precisamos de provas.
Fez-me mais uma série de perguntas, parecendo querer corroborar ou desmentir o que eu redigira na ficha de inscrição. Depois, inseriu um cartão de plástico na tal maquineta e mandou-me olhar para uma webcam; ia tirar-me uma fotografia.
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